HISTÓRIA ORAL: EXPERIÊNCIA E NARRATIVA

 

 

 

            Partindo do pressuposto que História Oral não é: 1. o uso de entrevistas; 2. a busca pela “fala dos despossuídos”, “dos excluídos”, “da gente ordinária”; 3. a produção ou a pesquisa com “fontes orais”; 4. uma maneira de estudar grupos através de entrevistas e, muito menos, 5. uma forma de apoio a pesquisas em “Ciências Humanas”, mas determinada forma singular de enfrentar o presente, tendo como suportes a experiência individual transformada em texto através de um processo de colaboração, gerando uma estrutura textual que será a dimensão para um específico trabalho interpretativo, podendo, sem perder a dimensão da individualidade, do sujeito, tratar de grupos.

            Para entender melhor esta posição, já estabelecida em trabalhos de pesquisa e textos publicados, desenvolveremos aqui algumas noções básicas para a consciência deste lócus que se torna cada vez mais nítido, tornando as outras formas de fazer “História Oral” apenas técnicas subservientes e integradas dentro de alguma outra disciplina ou instituição, tornando-a não somente apêndice, mas inócua a dimensão que somente ela pode “dar conta”. Este lócus específico é a História Oral em pleno funcionamento não somente enquanto técnicas, procedimentos e metodologia, mas com uma estrutura teórica própria, com uma Hermenêutica específica, o que lhe dá autonomia diante das outras formas por terem que recorrer sempre as teorias de disciplinas diferentes da sua matéria.

            Um dos nossos conceitos-chave, que vem particularmente da obra de José Carlos Sebe Bom Meihy (1990/2003) como síntese de outros vários autores, é o de transcriação, nosso primeiro ponto. É noção que perpassa todo o trajeto de procedimentos desde o projeto, passando pelas entrevistas, pelas transcrições, pela textualização até os processos de leitura interpretativa: é posição diante do conjunto dessa matesis que estamos caracterizando como História Oral. É concepção e visão de mundo, não somente de como se produz um texto, mas sobre o fundamento da própria realidade e de como podemos compreendê-la e modificá-la sendo, portanto, parte inextirpável da própria estrutura interpretativa. Essa concepção entende a “realidade social” como redes plásticas de ficcionalidade viva e o indivíduo como um momento irredutível dessas redes polimensionais. Redes narrativas, redes virtuais, redes imaginárias em sua inescapável realidade. A noção de transcriação quer dizer ação criativa geral em busca das ficcionalidades pessoais (que poderão numa extrapolação controlada atingirem também grupos e coletividades) e seus devires e, como horizonte, o presente como nossa matéria, nossa ficcionalidade básica.

            Segundo, a cápsula narrativa (Caldas, 1999a), que tem se tornado fundamental na constituição não mais de um documento, de uma entrevista ou de um corpus, mas de uma matéria de contato com o presente.

            É noção, ao mesmo tempo operacional e resultante das nossas perspectivas éticas, políticas e filosóficas. Mediando vários conceitos ao mesmo tempo, dispõe o outro e os outros enquanto dimensão plena, heterogênea, fragmentar e ficcional do diálogo para o diálogo no processo geral de colaboração (Meihy, 1990, 1991, 1996) como estabelecimento de um momento narrativo do colaborador.

            Esse conceito de Meihy é basilar por redimensionar o outro em sua alteridade plena e não como “objeto de estudo” ou “função da pesquisa”: é aquele que assume a palavra, aceita se dizer, toma o eixo da sua experiência, acompanha ativamente a feitura da sua “voz”, da escrita que o diz; aquele que constrói sua narrativa não somente enquanto diálogo com o pesquisador, mas aquele que assume, no dizer, a dimensão do seu vivido, a temporalidade dos seus fragmentos, gozando a sua diferença, permitindo ao oralista conquistar sua específica alteridade de oralista: ele possibilita e exige a leitura aberta e hipertextual da História Oral: sem sua alteridade conquistada em texto, numa radicalização do conceito de colaborador, o oralista não teria um hipertexto, um plural que não se domina e sua leitura seria uma simples projeção, mais um exercício acadêmico sobre um modelo criado por ele mesmo. Nessa perspectiva o oralista luta para garantir ao colaborador o estatuto de “autor”, de criador da matéria textual que o diz, sendo o oralista aquele que acompanha e ajuda nessa forma-t-ação.

            Sua medida é a de respeito pelo outro em sua dimensão, em sua fala, em seu ordenamento próprio, em sua plenitude possível, em sua vontade e não no tema do pesquisador, na sua curiosidade ou nos “vazios bibliográficos que é preciso completar”. O foco se desloca do projeto para o outro, do tema e da problemática para aquela vida sendo aberta em palavras, da metodologia para a experiência, da técnica para a temporalidade narrativa do outro, para sua vontade narrativa, para sua consciência vital (aquela que será o eixo narrativo), para sua maneira de plasmar-se em narrativa.

            O sujeito da minha atenção passa a não estar em mim nem ser uma realização do meu discurso, dos meus métodos, das minhas práticas, da minha posição, do meu interesse, da minha Disciplina ou Ciência; ele, no nosso específico diálogo, se opõe ao que sou com sua maneira de existir, e minha atuação não consiste em apropriá-lo, mas em deixá-lo (lutar por essa “liberdade de expressão”, por essa parrhesia do outro, desse outro que talvez jamais tenha se dito, se exposto, se aberto em palavras) afirmar suas redes vivênciais, suas determinações, caminhos e tecidos particulares, suas diferenças, classificações, corpos, visões, desejos, sonhos, ritmos, mentiras, sofrimentos, verdades, ilusões, crenças, devaneios, sintomas, palavras, limites e deslimites, importâncias e desimportâncias, ordens interiores, seqüências narrativas, temporalidades, voltas e revoltas; mas essa atitude não é para reproduzir o real, o como é ou como foi, ser mais fiel: não esquecemos (e essa consciência epistemológica é fundamental nessa História Oral) que aquilo que é dito, pensado, lembrado ou sonhado é sempre uma narrativa, uma ficção, um momentum narrativo, uma escolha do colaborador, não o acontecido ou uma versão sobre o acontecido; essa ficção não reproduz nem representa o acontecido, sequer a seqüência do acontecido, mas como o colaborador diz aquilo que entende como a estrutura da sua vida. O vivido mesmo, o realmente acontecido é sonho metafísico somente feito para o olho de um deus ou de um positivista camuflado, pois nos resta somente e sempre não mais que palavras, imagens, discursos.

            Nos interessa a complexidade única daquele sujeito, como ele se organiza, crê, se distende, se abre e devora imagens, contextos, ideologias, sonhos, enganos, pessoas, família, amigos, acontecimentos; como se articula numa rede singular única e, assim, podemos contribuir para uma visão não somente pontual, mas horizontal deste presente, desta comunidade e como ela segregou estas específicas “formas de existência”, seu horror, seus limites, sua perversidade, sua loucura e os caminhos não somente para sua compreensão, mas para uma atuação que parta das singularidades, não de grandes estruturas que machucam os indivíduos como se fossem gado: por isso a História Oral não pode, epistemologicamente, partir do “grupo”, da “classe”, da “comunidade de destino”: sua meta é, em primeiro lugar, o presente no lócus da singularidade.

            Para tanto, temos, depois do contato inicial com nosso interlocutor, contato social, explicado em linhas bem gerais nosso interesse em sua experiência de vida, deixando clara as questões técnicas e éticas da nossa entrevista, nosso interesse pessoal por ele, não por uma questão em particular, evitando terminantemente falar no Título do Projeto, em História ou história, História Oral, História de Vida, cronologia, temas e assuntos, e até mesmo sobre um nosso possível interesse (possível questão acadêmica e teórica que possa persistir), pois durante o trajeto, com certeza, seremos satisfeitos sem pedir, de antemão, o que queremos e queremos tanto saber; se bem que depois da primeira ou segunda entrevista devemos desenvolver com nosso interlocutor tudo aquilo que ficou na sombra para não direcionar inicialmente sua construção e seu fluxo narrativo, a específica, única e delicada montagem ficcional que é sua vida: as perguntas partem da matéria narrativa como desenvolvimentos dela mesma.

            Dizemos normalmente, e não obrigatoriamente como uma frase-chave, ao nosso interlocutor aproximadamente como primeira “pergunta”: Agora que sabe por que estamos aqui, pode começar como quiser e por onde quiser (sem a instrução policial ou jurídica: Qual o seu nome? Onde nasceu? Qual foi o ano do seu nascimento? Qual é a sua idade? Qual é o nome dos seus pais? Qual sua profissão? Qual sua religião? Como foi isso? Como foi aquilo?). O resultado tem sido o de aparecer o eixo narrativo do próprio colaborador; a sua temporalidade pessoal; princípio, meio e fim que dirigirá nosso trabalho de textualização, sem precisarmos mais refazer os eixos à nossa revelia, fragmentar para satisfazer nossa pesquisa ou formatá-lo conforme nosso instrumental teórico.

            Terceiro, a textualização, outra noção fundamental para a caracterização do lócus dessa História Oral. Sem ela teríamos documentos e não texto enquanto hipertexto; seríamos historiadores, antropólogos ou sociólogos, não oralistas. No primeiro o cuidado é manter, preservar, tornar positiva a existência de apoio ao dito, ao feito, ao requerido: o dito além de perguntado não é colaborativo; no segundo é processo não apenas de feitura colaborativa (tenaz interferência do oralista e do colaborador na construção textual), mas a interferência epistemológica do oralista para chegar ao outro, à ordem do outro, a sua simetria, a sua temporalidade narrativa, aos sentidos em sua teia, a sua vontade. Isso não quer mais dizer reorganização radical do discurso, reestruturação ou reescritura, mas aproximação, retirada das poucas perguntas estimuladoras do oralista e minúsculas repetições de apoio ou não, se assim considerar o oralista. O texto se aproxima do outro não numa dimensão lingüística, historiográfica, sociológica ou antropológica, mas experiencial, na dimensão ôntica do colaborador. A função da textualização, depois da cápsula narrativa, não é mais estabelecer o corpus narrativo (função da fala do colaborador) ou tornar “legível” jornalisticamente o que vai se ler, mas apurar na mesma medida, e conjuntamente estabelecer o momentum textual.

            Quarto, a interpretação. Nossa matéria de contato possibilita e abre-nos para leituras inesperadas, onde não encontramos somente nossas sombras projetadas, mas fluxos vitais tanto das singularidades quanto do mundo que formatou e pôs em movimento cada uma delas. Mundo e singularidades ficcionais, mas ainda assim a única maneira de compreender, atuar e modificar a realidade, que não é coisa natural, mas presentificação de discursos e atuação deles enquanto imediato do presente. A nossa matéria, para se dizer, exige outra forma de leitura, de interpretação, de diálogo. Essa leitura tem se configurado como entrecruzamento que faz fluir imagens, idéias, palavras, situações, sujeitos, temas, discursos e formações discursivas, tomando o texto como aquilo que exige movimento, clama clivagens, reaproximações, ativamento de transversais, criação polidimensional de teias culturais: os possíveis contextos são chamados pelo texto, não para explicá-lo.

            Essa leitura se aproxima, numa interligação viva, muito mais de certas posições de Heidegger, Jung, Eliade, Campbell, Benjamin, Blanchot, Bachelard, Bakhtin, Lévi-Strauss, Barthes, Foucault, Deleuze, Eco por um lado e, por outro, da Hermenêutica, da Análise do Discurso, da Teoria Literária, da Crítica Genética, da Mitologia, da Semiologia e das Artes como um todo, e não das chamadas Ciências Humanas com seu horror pela liberdade dos fluíres hipertextuais, esquecidas de seus próprios fundamentos, querendo sempre segurança, com-firmação, objetividade e chancela.

            Como nossa dimensão é o outro enquanto narrativa (o outro dis-posto e ex-posto em texto: o outro enquanto hipertexto: o outro solto no ar de imagens, vivências e palavras), seu “dis-curso” é estimulado em devires, onde os pretensos con-textos são invaginados (o contexto advém do texto e não o contrário: não cabe ao oralista explicar o outro, o tempo do outro, sua sociedade, mas con-versar com essa palavra, com esse ritmo, com essas articulações, com essas aberturas, com essa experiência que é index sui), tomando sua dimensão interna de dados do texto que são assentados enquanto elementos narrativos e não como dimensões de realidade que explicam ou põem o texto do colaborador. Para realizar isso há Ciências demais. A História Oral tem um compromisso ético-político, antes de tudo, com aquele sujeito, com aquela narrativa, com aquela vida: sua disposição é com aquele indivíduo em particular, com sua dimensão experiêncial: a interligação em “comunidades de destino” se dará por extrapolações epistemologicamente controladas, não por exercício próprio da História Oral: por isso a perspectiva oracial não é social, coletiva, não se dá na mesma direção das Ciências Humanas tradicionais nem daquelas que tomam o indivíduo para curá-lo, como a psicologia. É desse indivíduo que ela trata, daquele sujeito específico, daquela fala que, mesmo quando diz se interligar com outras, somos nós, oralistas, que concretizaremos essa mediação com outras narrativas sem perder a unicidade daquela voz, daquele específico constructo: buscamos a específica grandeza de uma vida, sua específica complexidade sem cair no biografismo. A História Oral é a busca pela dignidade do indivíduo, por sua complexidade, valor e dinâmica, fora das multidões, dos agrupamentos, das classes, dos povos, dos movimentos sociais e incluindo tudo isso em sua dimensão narrativa e vivencial: tudo isso será uma projeção da sua fala, uma dimensão a ser enfrentada a partir de seu lócus. Por isso a História Oral não é História nem tem na oralidade sua matéria. O “História” e o “Oral” do seu nome é somente a persistência de um engano por hora inextirpável, engano talvez frutífero, pois exige sempre o enfrentamento de muitas questões que envolvem teoricamente as redes de ação do oralista.

            Nesse ponto de vista também o leitor se converte num participante em operação criadora, não mais espectador passivo (da mesma maneira que o colaborador deixa de ser “objeto de estudo” ou coisa fragmentada ao sabor da pesquisa), aquele que aceita a voz monofônica tanto do autor quanto de um monofonismo da própria estrutura do texto (o texto do colaborador se dá por inteiro nos trabalhos dessa História Oral, sendo a leitura do oralista somente uma das leituras possíveis: seu trabalho abre infinitas outras abordagens). Os textos se desdobram em múltiplas interpretações ao mesmo tempo em que o pesquisador não pode transformar a sua leitura num documento, num dado, numa estrutura natural, num resultado científico definitivo e respeitável excluindo e não exigindo outras leituras em pé de igualdade (tanto a escritura quanto a leitura acontecem agora num mesmo tempo). Cada leitor é chamado, tanto pela estrutura do trabalho em geral quanto pela própria forma dos textos a essa re-interpretação, a essa re-visão, ao discordar fundamental, a uma re-criação própria. Faltando limite, não havendo uma solidez ideo-lógica nem uma monofonia, os textos transcriados tornam-se realidades abertas que exigem enfrentamento. Não são textos que se digam, mas textos que exigem o diálogo, o posicionamento e a reinterpretação. São textos que, ao resultarem de uma poética da experiência, exigem, para se tornarem, tanto uma poética da leitura quanto uma poética da interpretação: a sua matesis clama uma forma de leitura, de “analítica” hipertextual.

            Nessa perspectiva, essa História Oral tem como horizonte os conceitos de experiência e o de narrativa: narrativa que se plasma através de procedimentos teórico-metodológicos específicos sobre determinada experiência individual e um conjunto interpretativo hipertextual que tem nessa narrativa sua substância, sua matesis singularis, e como a matéria, pelo menos desde Leroi-Gourhan e Bachelard, chamam uma forma, o centro dos trabalhos publicados em História Oral são, necessariamente, o texto integral do colaborador: o antes e o depois são complementos secundários.

 

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