REVISTA ZONA DE IMPACTO. ISSN 1982-9108, VOL. 11, JAN-JUN, ANO XI, 2009.


HISTÓRIA ORAL E HERMENÊUTICA DO PRESENTE


ALBERTO LINS CALDAS
Universidade Federal de Alagoas - UFAL
Curso de História
www.albertolinscaldas.unir.br
albertolinscaldas@yahoo.com.br

 

 


Resumo: Este artigo tem por objetivo propor uma reflexão que desse conta das reais derrotas de um pensamento e de uma ação que parecem, ou pareciam, verdadeiros e reais (o marxismo), mas que depois de abrir uma fenda (a Hermenêutica do Presente faz parte da retomada dessa clivagem) mostrou-se incapaz de ser uma saída, de ser um conjunto de respostas, de ser uma negativa radical. A questão da periculosidade do marxismo, da naturalização do mundo, da universalização da ocidentalidade, da falta de saída diante do conhecimento vitrificado.

Palavras-chave: Marxismo, Hermenêutica do Presente e História Oral.

abstract: This article has for objective to propose a reflection that of that bill of the Real defeats of a thought and of an action that you/they seem, or they seemed, true and real (the Marxism), but that after opening a rift (Hermeneutics of the Present is part of the retaking of that cleavage) it was shown unable to be an exit, of being a group of answers, of being a radical negative. The subject of the danger of the Marxism, of the naturalization of the world, of the universalization of the westernization, of the exit lack before the vitrified knowledge. 

Key-words: Marxism, Hermenêutica of the Present and Oral History. 



            Em 1996, quando fui fazer o doutorado na USP, não conhecia ainda a obra do professor José Carlos Sebe Bom Meihy. Esse desconhecimento era devido tanto ao meu percurso pessoal (envolvido desde 1993 numa reflexão que vim denominar, em 1996, Hermenêutica do Presente), quanto por um caminhar distante da História Oral, algo que jamais havia me atraído.
            Essa falta de atração se devia a um olhar exclusivo para os elementos que envolvem e constituem, por um lado, as Ciências Naturais e as Ciências Humanas (com um enfoque em especial para a História) na questão do conhecimento; por outro a necessidade de uma reflexão que desse conta das reais derrotas de um pensamento e de uma ação que parecem, ou pareciam, verdadeiros e reais (o marxismo), mas que depois de abrir uma fenda (a Hermenêutica do Presente faz parte da retomada dessa clivagem) mostrou-se incapaz de ser uma saída, de ser um conjunto de respostas, de ser uma negativa radical. E a História Oral não fora ainda atraída para esse olhar ensimesmado, ainda no centro da questão quando era pela periferia que o eixo poderia ser dissolvido. A questão da periculosidade do marxismo, da naturalização do mundo, da universalização da ocidentalidade, da falta de saída diante do conhecimento vitrificado, constituiu minha reflexão nos primeiros anos da década de noventa.
            O encontro com a (verdadeira e submersa) obra de Meihy, uma iluminação num fim de manhã na USP, possibilitou a abertura para um diálogo inesperado, mudando o rumo, reformulando posturas, imagens e conceitos. Ao mesmo tempo, ao redimensionar o fundamento teórico, a reflexão mudou não somente de tom mas de razão. Mas vamos por partes.
            A leitura das obras de Meihy, junto com vários outros textos de oralistas, até quase o fim do segundo semestre de 1996 se mostrou infrutífera, opaca, ou melhor, não era mais do que aquilo que apresentava, não era mais do que constava em textos de orientandos seus, em texto inclusive das décadas passadas (Paiva, 1978; Viezzer, 1984; Burgos, 1987; Patai, 1989). Era uma técnica e uma metodologia em História Oral (na verdade uma grande História Oral, capaz de gerar toda uma nova maneira de trabalhar). Mas, ainda assim, somente mais uma História Oral, uma metodologia dentro da História.
            Mas havia algo inquietador em tudo aquilo. Não era o que parecia. Um nódulo incomodava, a obra não era somente o que todos liam e alguns seguiam. Esse nódulo de inquietação era composto, em primeiro lugar, pelo conceito de transcriação, que não possuía no conjunto da sua obra a importância que deveria ter, quebrando, estranhamente, o caminho nessa direção, pois era tratado como "fim de uma técnica": fim da chamada textualização; segundo, e ao redor desse conceito, havia duas noções: o de colaborador e o de texto (tratado ainda como documento, mas um estranho conceito de documento); terceiro, a questão do documento como uma criação textual, resultante de um trajeto; quarto, uma postura de diálogo generalizado (não era à toa que Barthes era chamado com o teatro de linguagem, apesar do universo barthesiano ainda ser acanhado no conjunto), postura essa que amolece tanto as naturalizações da idéia de documento quanto a figura do depoente, o "sujeito da história", ou agente, e ainda "ator e autor", segundo outra.
            Não foi o cunho politizante do pensamento de Meihy (mesmo não sendo suficiente a "visão armada", a "devolução social" ou a "dimensão social" da sua metodologia) o que me atraiu, mas sua possibilidade de refundar uma outra politicidade, outra maneira para solucionar provisoriamente os impasses de uma reflexão derrotada por universalizações e naturalizações: ali estava a semente para uma desnaturalização em cadeia (esse é seu verdadeiro espírito, sua face perigosa ao estabelecido, não uma técnica a mais na História ou na História Oral). Tudo se envolvia, se mesclava, se revolvia. A voz, o documento, o texto, o sujeito, os fatos, o passado, o presente, o narrador, os objetos, o conhecimento, a realidade, a natureza, a memória, as classes, os discursos, as Ciências, as interpretações, o significado e os sentidos, a linguagem, o corpo, os sonhos, o desejo: um nódulo em franco processo de desnaturalização. Outra História ou outra reflexão? Uma História Oral ou uma teoria mais vasta? Uma cunha na unha do problema ou um conhecimento acadêmico?
            Os textos de Meihy me levaram por um caminho de volta. Não era um caminho para frente, mas um caminho em busca do não entendido, em busca de autores que passaram por mim e eu, mesmo os devorando com paixão, não haviam deixado marcas profundas: velho vício positivista (marxista?) em não entender completamente nada daquilo que acontece ao lado, ao redor, contra o sabido, o querido e o aprovado. Vestígios de natureza!
            Voltei a Barthes, a Foucault, a Bachelard; abri-me para os inesperados Haveloch, Olson, Ong, para outras vertentes da lingüística e da ficção; retomei as dimensões tanto de imagens quanto de interpretação de imagem e mitologia de Eliade, Campbell e Jung. A História Oral de Meihy se abria, na verdade, para uma outra direção: aponta para um lugar mas está sussurrando um outro lugar: sua função é não aceitar a própria direção, a dicção apontada, os encantos da Ciência, da realidade, do documento, do fato; mas quem a lê com ingenuidade pensa exatamente o contrário. O canto da sereia da Escola de Frankfurt ali é burlado ao se tomar como significante uma cera imperceptível, mas profundamente eficaz. É uma obra que "funciona" perfeitamente bem "por baixo", sob a superfície do dito, do escrito, do proposto.
            Ao dizer documento aponta um texto, apresenta-se como texto, exige o texto, interpreta um texto não um documento; ao dizer colaborador vemos o narrador, o criador de um momento narrativo, não um dizer cartorial, uma voz final; ao dizer História Oral está lá uma revolta contra os limites do conhecimento, a resistência surda a todo regime, a todo muro, a toda ordem: mas é um pensamento que acontece no mundo acadêmico, em torno dele e para ele, buscando nele legitimidade: ele dissolve, contradiz desdiz somente por dentro e nas beiradas: é um pensamento falso: um pensamento que é, na verdade, um alçapão, uma máscara, uma resistência surda dentro da ordem. Quando parece não dizer, é exatamente aí onde diz, onde constrói, onde elabora. Em Canto de Morte Kaiowá (Meihy, 1991) parece não concluir, parece não interpretar, parece! somente parece! Ali se constitui um dos nossos primeiros exemplos de interpretação diferenciada, uma interpretação que não fica nada devendo à falsa interpretação da História. Faz deslizar imagens, e dela parte para uma "explicação mítica", uma escolha de interpretação, barthesianamente tornando Bachelard um momento da interpretação em História Oral.
            Mas é obra acadêmica, feita para e com acadêmicos. Mas a negação radical está ali. Como um felino escondido entre as folhagens: e o horror e o horror dessa reflexão me apaixonou: dizia tudo dizendo e desdizendo sem dizer. E um pensamento desses é um perigo para qualquer estabilidade. Era por esse caminho que minha reflexão seguiria, constituindo um diálogo não com seu pensamento explícito (pois sou fiel a sua essência!), com suas idéias visíveis (pois não quero fazer uma História Oral, apesar de ser ainda um momento a ser desenvolvido para ver até onde podemos ir), mas com aquilo que me levava para uma reflexão radical, um pensamento que redimensiona a dialética para torná-la realmente uma ação negativa, diluidora e não equacionadora e criadora de pontes, mediações e mais naturalizações sobre universalizações.
            O meu diálogo com a "História Oral" de Meihy tentou des-velar o que ela tem de mais revolucionário na sua conquista do presente, na sua percepção das clivagens entre ficção e realidade; entre o depoimento e a experiência; entre documento e texto; entre personagem e colaborador; entre o historiador e o oralista; entre a interferência (condição fundamental do oralista) e a colagem inconsciente (do historiador); entre a reprodução e a transcriação.
            As possibilidades do atual direcionamento reflexivo de Meihy, apontam para caminhos insuspeitos, principalmente na direção do invisível da singularidade, onde ela ainda não foi completamente naturalizada. Sua inclusão numa "História Imediata", "História Oral Metalingüística", "História dos Vencidos", ou numa simples História Oral é, alem de não tê-lo compreendido, perder e prender uma das nossas principais contribuições para um pensamento que aponta para fora das tradicionais prisões da reflexão. É trazê-lo novamente para um pensar e um fazer acadêmico.
            As conquistas do diálogo com Meihy fazem parte hoje da nossa perspectiva que se funda, antes de tudo, como queria Lukács (1974), numa questão de método (Caldas, 1995, 1997a, 1999), o que significa uma retomada, em outro flanco, de uma guerra já bem mais velha mas sempre viva, onde nossa guerrilha é somente um capítulo, que esperamos renovador. Por isso não somos barthesianos, foucaultianos, onguianos ou oralista, pois fazemos com esses pensamentos tão somente um ajuste dos elementos que nos importam, dos elementos que podemos utilizar para destravar a reflexão, desnaturalizar e desuniversalizar o mundo e os discursos; da mesma maneira que o momento com a História Oral é momento na instância do indivíduo, da singularidade, da experiência e não a constituição de uma nova ou outra Ciência.
            A História tornando-se uma dimensão textual; o documento perdendo seu estatuto de referência para tornar-se referente; a realidade como virtualidade; as múltiplas possibilidades da interpretação; esses foram, para mim, as conseqüências mais visíveis do encontro com Meihy.

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